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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MARIA DA FONTE VAI A FAFE

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Depois do sucesso no Centro Cultural de Belém, a opereta Maria da Fonte regressa a casa e apresenta-se na região norte, para uma récita a 6 de abril, com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos!

Não deixe passar a oportunidade de assistir em Fafe a esta revisitação da revolta da Maria da Fonte, composta por Augusto Machado, sob a forma de comédia em três atos, que vem relembrar os ideais de liberdade, emancipação feminina e de luta.

A encenação é de Ricardo Neves-Neves, a direção musical e edição da partitura moderna é de João Paulo Santos e, em cena, estará também um belíssimo elenco de solistas portugueses.

  • MARIA DA FONTE

Augusto Machado

Multiusos de Fafe

6 abr, às 16h

Bilhetes disponíveis em  https://bit.ly/MF_fafe_24

Coprodução APARM-Academia Portuguesa de Artes Musicais, Centro Cultural de Belém, OPART-TNSC, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Associação Égide, Teatro do Eléctrico

PÓVOA DE LANHOSO: OPERETA MARIA DA FONTE ESTREIA NO MINHO

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A Opereta Maria da Fonte, que estreou no dia 12 de Novembro, no grande Auditório do Centro Cultural de Belém, vai subir de novo ao palco, desta vez no Pavilhão Multiusos de Fafe, no dia 6 de Abril, às 16 horas.

Na Póvoa de Lanhoso, no Theatro Club, terá lugar uma conversa com a equipa artística acerca desta obra, pelas 16 horas, no dia seguinte, 7 de Abril.

Com o objetivo de divulgar a realização destes eventos, na passada sexta-feira, 15 de Março, Jenny Silvestre, responsável do Laboratório de Ópera Portuguesa, esteve na EPAVE e na Escola Secundária para convidar os/as jovens povoenses a participar nestas iniciativas, numa sessão bastante apelativa em que apresentou alguns excertos da récita e falou acerca da atualidade do livreto que teve que ser escrito.

Assistir a este espetáculo será uma oportunidade única e irrepetível e é a possibilidade para que todos/as os/as que o desejarem poderem apreciar esta forma tão rara de arte, que tem como base o elemento mais identitário da Póvoa de Lanhoso, a Maria da Fonte.

A opereta Maria da Fonte foi recuperada também com o intuito de valorizar a Região do Minho e a importância deste território, sendo o ponto de partida a Póvoa de Lanhoso. Além da recuperação e preservação do património musical histórico, esta foi o mote para aproximar a investigação científica e as diferentes formas de cultura ao grande público, visando a promoção da coesão territorial e o trabalho conjunto dos municípios.

Esta iniciativa fez parte da Semana Maria da Fonte, que decorreu de 4 a 12 de Novembro, e que também incluiu um Ciclo de Conferências, cujo mote era “A Mulher portuguesa e a multifuncionalidade do seu papel no decurso da História". Enaltecendo a força e a determinação das mulheres, como foi o papel da Maria da Fonte no decurso da história, estas foram oportunidades para refletir sobre temas tão atuais como a igualdade, o empreendedorismo, entre outros.

A estreia desta obra, cuja direção musical esteve a cargo de João Paulo Santos contou, ainda, com as fantásticas interpretações de vários outros atores que contribuíram para que esta estreia não defraudasse as expectativas criadas, tendo este evento sido largamente divulgado em toda a imprensa nacional.

A opereta recentemente recuperada dos Arquivos Nacionais é uma obra musical do autor Augusto Machado, que estreou no Teatro da Trindade no remoto ano de 1879, e que foi resgatada pelo Laboratório de Ópera Portuguesa, tornando-se a sua estreia no momento cultural da atualidade. Todos os “palcos” nacionais trouxeram para a ribalta a Maria da Fonte, enaltecendo a força da heroína povoense, tonando este espetáculo da numa experiência cultural inesquecível.

Para quem não pode assistir à estreia da Opereta Maria da Fonte naquela sala emblemática da cultura nacional, que contou com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de S. Carlos e à qual assistiram mais de 1600 pessoas, é criada agora uma nova e derradeira oportunidade para a população povoense em particular e minhota, no geral, mas não só. Os bilhetes já estão disponíveis, através dos canais habituais.

OPERETA MARIA DA FONTE ESTREIA EM FAFE

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O Pavilhão Multiusos de Fafe recebe, a 6 de abril, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Artave, bem como alguns dos mais reconhecidos solistas da atualidade: Cátia Moreso, Luís Rodrigues, Marco Alves dos Santos, Inês Simões, Eduarda Melo, João Merino e Tiago Matos para a realização da moderna Opereta Maria da Fonte.

Em contagem decrescente para as celebrações dos 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974, a opereta MARIA DA FONTE vem relembrar os ideais de liberdade, emancipação feminina e de luta.

Bilhetes disponíveis na ticketline; https://ticketline.sapo.pt/.../sessao/104689_913_1712415600

CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO RECEBE ROMEU E JULIETA DE WILLIAM SHAKESPEARE

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FAFE RECEBE ÓPERA CARMINA BURANA

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PÓVOA DE LANHOSO: MARIA DA FONTE SUBIU AO PALCO EM LISBOA NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

1600 pessoas encheram o Centro Cultural de Belém para assistir à estreia Moderna da Opereta Maria da Fonte

A Vice-presidente e Vereadora da Cultura, Fátima Moreira esteve presente, ontem, na estreia moderna da Opereta Maria da Fonte. Este espetáculo, que decorreu no grande Auditório do Centro Cultural de Belém, foi o ponto alto da Semana Maria da Fonte.

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Com as atenções focadas no palco, à espera que subisse o pano da boca de cena, foi do fosso que surgiram os primeiros acordes da Orquestra Sinfónica Portuguesa. No plateau surgiram depois, à medida que as várias cenas se iam desenrolando, os solistas do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos que encarnaram as várias personagens: Cátia Moreso (Maria da Fonte), Luís Rodrigues (Abade Cortições), Marco Alves dos Santos (Ludovino), Eduarda Melos (Joana), Inês Simões (Perpétua), André Henriques (Onofre), Tiago Matos (Vilar) e João Merino (Aniceto).

A estreia desta opereta, cuja direção musical esteve a cargo de João Paulo Santos contou, ainda, com as fantásticas interpretações de vários outros atores que contribuíram para que esta estreia não defraudasse as expectativas criadas ao longo da última semana, em que este evento foi sobejamente divulgado em toda a imprensa nacional.

Com a duração de 90 minutos, esta obra musical do autor Augusto Machado, dinamizada pelo Laboratório de Ópera Nacional, que sob a direção de Jenny Silvestre, assumiu o processo a recuperação dos manuscritos originais e a preparação deste espetáculo, será ainda apresentada nesta terça-feira, 14 de Novembro. Esta reposição destina-se a crianças e pessoas mais idosas e terá, também, áudio descrição e tradução em língua gestual portuguesa.

Além da recuperação e preservação do património musical histórico, esta foi também uma feliz tentativa de aproximação da investigação científica e das diferentes formas de cultura ao grande público, que visou também a promoção da coesão territorial e a igualdade de género.

Para quem pode assistir a esta récita naquela sala emblemática da cultura nacional, foi uma oportunidade única e irrepetível. No entanto, estão a ser encetadas diligências para que a opereta seja reposta nos Municípios da Póvoa de Lanhoso e de Fafe, no próximo ano, criando-se uma nova possibilidade para que todos/as que o desejarem possam desfrutar desta pérola única e tão identitária da Póvoa de Lanhoso, agigantando o nome da Maria da Fonte fora de portas.

GUIMARÃES APRESENTA A ÓPERA “A CONSPIRAÇÃO DA IGUALDADE”

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CENTRO CULTURAL DE BELÉM RECEBE OPERETA SOBRE A MARIA DA FONTE

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«Mulher Portuguesa: A multifuncionalidade do seu papel no decurso da História» | Conferências Maria da Fonte – Sessão de encerramento

12 NOV | 11H às 13H | Sala Maria Helena Vieira da Silva | ENTRADA LIVRE*

No âmbito da apresentação da opereta «Maria da Fonte», de Augusto Machado, pelo CCB em coprodução com o Teatro Nacional de São Carlos, vamos acolher a sessão de encerramento das conferências que têm como mote a representação histórica e simbólica feminina encarnada pela lenda de Maria da Fonte.

Nesta sessão estarão presentes a musicóloga Luísa Cymbron, do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o diretor musical João Paulo Santos e o encenador Ricardo Neves-Neves.

Em conjunto irão contribuir para o debate sobre a recuperação e execução desta obra de Augusto Machado.

*mediante levantamento de bilhete no próprio dia, a partir das 10H.

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FESTIVAL INFORMAL DE ÓPERA REGRESSA A BRAGA E RUMA A BARCELOS EM SETEMBRO

Braga e Barcelos são as cidades eleitas para acolher o festival, nos dias 14 e 15 de setembro e 22 e 23 de setembro, respetivamente.

Conteúdo multimédia disponível aqui

Bilhetes à venda aqui.

Setembro marca o regresso de um dos mais originais festivais do panorama artístico nacional. Nos dias 14 e 15 de setembro, quinta e sexta-feira, a segunda edição do Festival Informal de Ópera (FIO) regressa a Braga, a cidade que viu nascer esta iniciativa em 2021. A novidade deste ano é Barcelos, que vai acolher o festival a 22 e 23 de setembro, sexta-feira e sábado.

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Idealizado por uma associação de artistas em colaboração com a Sinfonietta de Braga e tendo como principais mecenas a Direção Geral das Artes, a Câmara Municipal de Braga e a Câmara Municipal de Barcelos, a proposta do FIO assume um formato único que estabelece uma relação entre a cidade, o público, os artistas e as peças musicais apresentadas.

Em Braga, serão quatro os emblemáticos espaços a receber estas óperas criadas especificamente para estas localizações: no dia 14 de setembro, será a vez do Museu Nogueira da Silva e do Museu dos Biscainhos; já no dia seguinte, o FIO decorre no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho e no Auditório Adelina Caravana no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian. Em Barcelos, o Theatro Gil Vicente será o anfitrião desta iniciativa.

“Depois de uma primeira edição de sucesso com casa cheia, apesar das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, é com um enorme entusiasmo que voltamos a trazer o FIO à cidade de Braga e estamos prontos para receber o público, desta vez de forma ainda mais calorosa”, afirma Maria Afonso, membro da Direção da Sinfonietta de Braga.

“Nesta segunda edição, as expectativas não podiam estar mais altas por apresentarmos o conceito a Barcelos, uma cidade que, desde o primeiro momento, se mostrou interessada e que soube valorizar uma proposta cultural tão diferenciada quanto esta. Representa um enorme passo para o FIO e estamos confiantes de que seremos muito bem recebidos pelo público barcelense”, acrescenta Francisco Fontes, membro da Direção Artística do FIO e compositor de uma das óperas do certame.

No total, são quatro as óperas da autoria de quatro compositores portugueses, desenvolvidas em exclusivo para o FIO:

  • O Concílio Celeste, com música de Fátima Fonte, texto de Patrícia Portela e encenação de Sónia Batista;
  • Maria Magola, com música de Francisco Fontes, texto de Marta Pais de Oliveira e encenação de Daniela Cruz;
  • Oráculos & Ladainhas, com música de Sofia Sousa Rocha, texto de Tiago Schwäbl e encenação de António Torres;
  • In(opeRA)VEL, com música de Sara Ross, texto de Tiago Schwäbl e encenação de Joana Providência.

São assim quatro os dias a reservar na agenda para descobrir as duas cidades minhotas pela mão de ópera made in Portugal. Vamos à ópera? Em Braga, nos dias 14 e 15 de setembro, e em Barcelos nos dias 22 e 23 de setembro.

Festival Informal de Ópera | 2.ª Edição

Programa:

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Sobre o FIO

O FIO - Festival Informal de Ópera é um evento focado em ópera que pretende aproximar o público geral deste género musical. A dinâmica do projeto advém da aposta na criação contemporânea por parte de compositores portugueses, valorização do património e na envolvência da cidade-comunidade. O conceito engloba criações originais de pequeno formato criadas em exclusivo para o certame, desde a composição e libreto à encenação e interpretação. O FIO é um festival pensado e executado por Fátima Fonte, Francisco Fontes, Joaquim Pimenta Pereira, Sara Ross, Sofia Sousa Rocha e Tiago Schwäbl. Foi testado e estreado com grande sucesso na cidade de Braga em 2021. A segunda edição decorre em Braga e em Barcelos em setembro de 2023.

Sobre a Sinfonietta de Braga

A Sinfonietta de Braga foi criada com o intuito de desenvolver a cultura musical da região, potenciando, em simultâneo, as carreiras artísticas de músicos profissionais. Tem prestado um papel importante na valorização da profissão de Músico, procurando preencher as lacunas de um mercado de trabalho nacional que não tem sido capaz de dar resposta ao percurso natural dos mesmos, após uma formação de nível superior, primando sempre pelo profissionalismo, e pela valorização do potencial dos seus artistas. Nos últimos anos, a Sinfonietta de Braga destacou-se por um trabalho notável no paradigma cultural reconhecido pelo Pelouro da Cultura do Município de Braga, que tem vindo a apostar na Sinfonietta como parceiro no desenvolvimento cultural da cidade. Nos vários anos de atividade, a Sinfonietta teve oportunidade de promover concertos em vários locais do país e em distintos contextos musicais, apresentando-se com solistas internacionais e com músicos da região de Braga.

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PONTE DE LIMA APRESENTA AMADEUS ORCHESTRA EM CONCERTO: INTEMPORAIS

DIA 10 DE AGOSTO – IGREJA MATRIZ DE PONTE DE LIMA

O Município de Ponte de Lima apresenta a Amadeus Orchestra, com o concerto Intemporais, no próximo dia 10 de agosto, pelas 22.00 horas, na Igreja Matriz, em Ponte de Lima.

A Amadeus Orchestra de Pascal Donzé é uma orquestra de formato variável, sediada na Bélgica, que associa músicos profissionais e jovens talentos promissores das escolas de música de Quiévrain, Hensies e Bernissart. Esta fórmula orquestral única oferece um repertório particularmente eclético que, de acordo com as aspirações dos seus membros, explora a grande música clássica ou ópera, bem como a música ligeira e a comédia musical. Já se apresentaram em concertos na Disneyland Paris - Palácio de Belas Artes de Charleroi - Centro «Temps Choisi» em Gilly - Teatro Real de Mons, nas primeiras partes dos concertos da "Annie Cordy" - "Michèle Torr"; bem como com apresentações em países como Itália, Espanha e França.

Apresentam-se em Ponte de Lima com 17 músicos distribuídos pelas cordas, madeiras, metais, canto, teclados e percussão, sob direção de Direção de Pascal Donzé e no violino solo Anne Chardon.

Não deixe de assistir a este concerto, o espetáculo é gratuito e de lotação limitada ao espaço.

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ESPOSENDE APRESENTA ÓPERA “TORRE DA MEMÓRIA” UM ARQUIVO (AO) VIVO

4 de agosto, 21h30 - Centro de Atividades Náuticas

Integrado nas comemorações dos 450 anos de elevação de Esposende a vila e da fundação do concelho, no próximo dia 4 de agosto, pelas 21h30, no Centro de Atividades Náuticas SABSEG - Forum Esposendense, terá lugar a estreia da Ópera “Torre da Memória”. O espetáculo tem entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.

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Trata-se de uma coprodução do Município de Esposende e do Quarteto Contratempus, que configura um tributo inspirado no território de Esposende, nas gentes locais e na sua relação próxima e multissecular com o oceano. Esta criação artística resgata ainda o episódio histórico do naufrágio da lancha de S. João Novo, ocorrido em 1888.

Através do canto vivo e destemido de uma vareira em terra, inicia-se uma viagem pela vida quotidiana da comunidade piscatória de Esposende no início do século XX. Entre a pesca e a agricultura, o peixe e o sargaço, a fartura e a escassez, também as personagens envelhecem ao longo desta narrativa, como se as quatro estações do ano marcassem o ritmo de uma vida inteira de saudade. Nesta impressão iconográfica de um passado tão à portuguesa, cabe a velocidade inacessível da natureza, a tentativa hercúlea de sobrevivência de uma comunidade pobre mas inquebrável e o compromisso profundamente amoroso entre quem fica e quem vai: “diz-me tu porque hei-de confiar / que além de mim/também esse mar te ame?”. Por fim, em jeito de lamentação, esta viagem termina na evocação de uma tragédia marítima real. Salvar, nesta “Torre da Memória”, o eterno reconhecimento de Quem é do mar - para os que lá ficaram e para os que buscam, qual gambiarra acesa no escuro, a esperança do futuro possível.

O projeto foi iniciado no território de Esposende em 2021, envolvendo alunos dos Agrupamentos de Escolas António Correia de Oliveira e António Rodrigues Sampaio e os utentes do Centro de Acolhimento Temporário Emília Figueiredo – ASCRA, bem como homens e mulheres do mar, que foram “os protagonistas” da fase prévia de recolha de histórias e memórias locais. Esta participação da comunidade estendeu-se, entretanto, à componente performativa. Neste sentido, ao elenco de músicos profissionais, juntou-se um coro comunitário, que resultou de uma adesão assinalável a uma open call lançada pelo projeto, contando com participantes de várias freguesias e faixas etárias.

Com encenação de Ivar Sverisson e direção musical a cargo de Diogo Costa, a Ópera “Torre da Memória” contará com interpretação dos músicos Teresa Nunes (Soprano), Miguel Leitão (Tenor), Crispim Luz (Clarinete), Lauro Lira (Violoncelo), Bernardo Pinhal (Piano) e dos membros do Coro Comunitário de Esposende: Ana Beatriz Rolo, Artur Ribeiro, Filipe Madureira, Gabriel Rodrigues, Joana Rocha, Mafalda Piedade, Margarida Praia, Margarida Sá, Maria Lima, Mariana Cepa, Patrícia Serra, Paulyne Caseiro, Rafael Madureira, Sílvia Cruz, Vítor Carvalho. O espetáculo conta, entre outros, com o apoio da Banda de Música de Antas.

Tendo como promotor o Município de Esposende e como parceiro local a associação Forum Esposendense, através das suas estruturas Museu Marítimo de Esposende e Centro de Atividades Náuticas SABSEG, este é um projeto associado dos "Cidadãos Ativ@s" da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Bissaya Barreto, sendo o Quarteto Contratempus uma estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura/Direção Geral das Artes.

O programa comemorativo dos 450 anos de Esposende, que arrancou a 19 de agosto de 2022 (Dia do Município) e se prolonga até 19 de agosto de 2023, tendo como Comissário Manuel Albino Penteado Neiva, pretende ver refletida a demonstração da riqueza de Esposende, vincando a sua identidade, alicerçada na cultura, na tradição e no traço de caráter do seu povo, postura alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Refira-se que da Comissão de Honra fazem parte o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-ministro, António Costa.

BRAGA RECEBE ÓPERA NO BOM JESUS

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SOPRANO VIMARANENSE ELISABETE MATOS SOBE AO PALCO NO TEATRO SÃO CARLOS PARA INTERPRETAR O PAPEL DE GIORGETTA EM IL TABARRO

Elisabete Matos é Giorgetta em Il tabarro e diz-nos: «grande música, com um grande elenco». Para ver, ao vivo, em São Carlos, a 18, 20 e 22 de maio.

Na estreia absoluta de Elisabete Matos no papel de Giorgetta, contracena com Kiril Manolov (Barítono), especialista em repertório verdiano, no papel de Michelle; Marco Berti é Luigi; Maria Luísa de Freitas é Frugola, Marco Alves dos Santos é Tinca, José Corvelo interpreta Talpa e Bruno Almeida interpreta o Vendedor de canções e um dos namorados, com Susana Vieira.

Com direção musical de Antonio Pirolli, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Elisabete Matos nasceu em Guimarães onde estudou canto e violino. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, mudou-se para Espanha a fim de completar a sua formação com Ángeles Chamorro, Marimí del Pozo, Félix Lavilla e Miguel Zanetti.

Depois da sua estreia na Ópera de Hamburgo como Alice Ford (Falstaff) e Donna Elvira (Don Giovanni), papel que voltou a cantar em Lisboa, Las Palmas e Santander, participou, em 1997, na inauguração do Teatro Real de Madrid, interpretando Marigaila na estreia mundial de Divinas Palabras, de Antón García Abril, ao lado de Plácido Domingo. Imediatamente, é convidada por Domingo para estrear o papel de Dolly na Washington Opera, numa nova produção de Sly, de Wolf-Ferrari, com José Carreras como protagonista. De seguida, interpretou o mesmo papel no Teatro Regio de Turim, no Japão (com a Washington Opera) e na Ópera de Roma, desta vez com Plácido Domingo no elenco.

Interpretou, entre outros papéis, Chimène em Le Cid, de Jules Massenet, no Teatro de la Maestranza de Sevilha e na Washington Opera, com Plácido Domingo; a protagonista de Margarita la Tornera, também com Plácido Domingo, no Teatro Real de Madrid; Elsa em Lohengrin, na sua estreia no Gran Teatre del Liceu de Barcelona; Mimí em La Boheme, no Teatro de São Carlos de Lisboa; La Voix Humaine, na Maestranza; Zaza, no Teatro Regio de Turim e na Opéra de Nice; Elisabetta, numa nova produção de Don Carlo no Teatro Real de Madrid e em Palermo; La Battaglia di Legnano, no Teatro Massimo Bellini de Catânia; Freia em Das Rheingold, em Turim, Ópera de Roma e Liceu de Barcelona; o papel titular de Suor Angelica, no Palau de les Arts de Valência; Tosca, no La Fenice de Veneza, Teatro Massimo Bellini de Catania, em Chipre (com a Arena de Verona), Porto, Messina, no Festival de Macerata, em Tóquio, Lisboa e Cardiff (com a Welsh National Opera); La Vida Breve, em Lisboa; Amelia Grimaldi de Simon Boccanegra, no Teatro Real e Catania; Sieglinde em Die Walküre, na Maestranza, Centro Cultural de Belém e Liceu de Barcelona; Senta em O Navio Fantasma, em Nápoles, Sevilha e Madrid; Katia Kabanova e Els Pirineus, no Liceu de Barcelona; Madame Lidoine de Os Diálogos das Carmelitas, no La Scala de Milão, dirigida por Ricardo Muti; o papel titular de La Dolores, no Teatro Real de Madrid; Gutrune (Götterdämerung) e Rosa (Gaudi) no Liceu de Barcelona; Amélia de O Baile de Máscaras em Nápoles e em Bari; Condessa de Capriccio, no Centro Cultural de Belém; Santuzza de Cavalleria Rusticana, no São Carlos de Lisboa e no San Carlo de Nápoles; Abigaille (Nabucco), em Toulon; a protagonista de Norma, no Festival de Mérida e no Teatro Villamarta de Jerez; Elisabeth de Tannhäuser, no Liceu de Barcelona; Iphigénie en Tauride, no Teatro Campoamor de Oviedo; Turandot, em Antuérpia, Gante, Jerez e Valência (no Palau de les Arts, sob a batuta de Lorin Maazel); La Gioconda, em Tóquio; Minnie de La Fanciulla del West, em Lucca (com o Maggio Musicale Fiorentino).

Entre os seus compromissos mais recentes destacam-se Gutrune (Götterdämmerung), com Zubin Metha, e Cassandre (Les Troyens), com Valery Gergiev, ambos no Palau de les Arts de Valência.

Após o seu êxito como Senta (O Navio Fantasma) no Teatro Real de Madrid, cabe referir entre os compromissos futuros de Elisabete Matos a estreia como Lady Macbeth, na Ópera Nacional do Reno (Estrasburgo), e Isolda (Tristão e Isolda), no Campoamor de Oviedo, além de Iphigénie en Tauride, no Liceu de Barcelona, e da sua estreia na Metropolitan Opera de Nova Iorque como Minnie de La Fanciulla del West.

Para além dos teatros líricos, Elisabete Matos apresenta-se com frequência nas salas de concerto, interpretando habitualmente lied e concerto sinfónico, num vasto repertório que vai desde Bach até à música contemporânea. Destacam-se um recital de canções russas na Fundação Gulbenkian de Lisboa e no Festival de A Corunha; a Nona Sinfonia de Beethoven em Cagliari, dirigida por Lorin Maazel (com quem actuou também em Milão), no Auditório Nacional de Madrid (sob a direcção de López Cobos) e na Gulbenkian; O Chapéu de Três Bicos de Manuel de Falla, com a Chicago Simphony Orchestra, dirigida por Daniel Baremboim; um concerto de árias de Mozart com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por Giuliano Carella; Offrandes, de Varèse, dirigida por C. Walmar; e os Wesendonk Lieder em Lisboa. Em Março de 2001, participou com Plácido Domingo, José Carreras e Mariella Devia, entre outros cantores de renome, no concerto que Zubin Mehta dirigiu em Parma em memória de Verdi, e que foi transmitido para todo o mundo.

Gravou o Requiem de Suppé com o Coro e Orquestra da Fundação Gulbenkian de Lisboa, sob a direcção de Michel Corboz, para a Virgin Classics; o papel titular de La Dolores, de Bretón, para a Decca, pelo qual foi galardoada com um Grammy em 2000; e Margarita la Tornera, de R. Chapí, para a RTVE, ambas com Plácido Domingo. Também com Domingo gravou em DVD a ópera Le Cid, de Massenet, com a Washington Opera. Recentemente, foi lançado em DVD O Chapéu de Três Bicos, de Manuel de Falla, com a Chicago Simphony Orchestra, dirigida por Daniel Baremboim.

Elisabete Matos foi nomeada Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa.

Foi galardoada com a Medalha de Ouro por Mérito Artístico da Cidade de Guimarães.

Entretanto, a soprano vimaranense Elisabete Matos sucedeu a Patrick Dickie na direcção artística do Teatro Nacional de São Carlos.

PONTE DE LIMA LEVA À CENA ÓPERA INFANTIL

A Rolha Da Garrafa Do Rei D'aonde? | Ópera Isto

O Teatro Diogo Bernardes regressa com os espectáculos para os mais novos e para as famílias 20 de Setembro – 16h00 e 18h30 – Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima

A festejar o 124.º Aniversário, o Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, não podia esquecer os mais novos, pelo que no próximo domingo, 20 de Setembro, com sessões às 16h00 e às 18h30, seleccionou um espectáculo de alto nível para o público infanto juvenil e para as famílias, garantindo o cumprimento de todas as orientações e normas de segurança em vigor da Direcção Geral de Saúde.

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Numa altura em que o regresso à normalidade é de toda a importância, trazer o público mais jovem aos espaços culturais é da maior relevância, de forma a dar continuidade ao processo de crescimento educacional e cultural do público infanto juvenil.

Por isso, o Teatro Diogo Bernardes não se poupará a esforços para garantir a continuidade do seu trabalho, em prol do desenvolvimento da comunidade, reabrindo as suas portas no próximo fim-de-semana para dar prosseguimento aos 124 anos de serviço público de cultura.

O espectáculo proposto para os mais novos e famílias tem por título A Rolha da Garrafa do Rei d'Aonde? e é da responsabilidade da companhia Ópera ISTO.

Trata-se de um espectáculo extremamente pedagógico e divertido que alia o teatro à ópera, a música ao divertimento, garantindo momentos de excelência e de puro entretenimento.

Chegou a hora mais desejada do dia para a trupe de artistas itinerantes que acompanha o Grande Ivan, cantor de tão grande gabarito como a grandeza da própria mãe russa: a hora do almoço. A seu lado, Dmitri Lunatikov, um distraído violinista que saiu de um quadro de Chagall e não voltou a encontrar o caminho para a tela, e Maria Roliçova, gentil dançarina e comediante e cozinheira e carregadora e… faz tudo. Prontos para almoçar, há-de surgir-lhes uma oportunidade inesperada: público! E é aí que, subitamente, uma rolha vai mudar para sempre a vida de Ivan. Ou não fosse aquela a rolha da garrafa de um rei! De um rei? Mas de um rei d’aonde? A Rússia inteira o ajudará a encontrar a solução, ao som de Prokofiev, Shostakovitch, Tchaikovsky e muitos outros génios da música com nomes ainda mais difíceis de pronunciar do que estes. A Rússia e… o público. Ah, sem a ajuda do público, Ivan nunca mais será capaz de encontrar a garrafa. Sim, claro: o público também entra!!!!

Ideia Original Ângela Marques e Mário João Alves • Texto Mário João Alves • Encenação Ângela Marques e Mário João Alves • Intérpretes Mário João Alves – Grande Ivan, Ângela Marques – Maria Roliçova, David Wyn Lloyd – Dmitri Lunatikov • Concepção e Coordenação Ópera Isto • Figurinos Paula Cabral • Desenho de Luz Nuno Almeida • Direcção de Cena Ana Paula Sousa • Produção / CoProdução Ópera Isto / Casa da Música • Maiores de 4 anos

Bilhetes à venda (4,00€) e mais informações no Teatro Diogo Bernardes, pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

PONTE DE LIMA RECEBE ÓPERA INFANTO JUVENIL

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A 20 de Setembro, com sessões às 16h00 e às 18h30, o primeiro espectáculo da temporada para a infância, juventude e famílias: A Rolha da Garrafa do Rei d'Aonde?, pela companhia Ópera ISTO.

PAREDES DE COURA É SIMPLEX

ópera cómica multimédia

6 março - 21h30 | Centro Cultural

O Centro Cultural de Paredes de Coura recebe na próxima 6ª feira, 6 de março, pelas 21h30, a ópera cómica multimédia “Simplex”.

Com libreto de Carlos Tê e José Topa, e encenação de António Durães, “Simplex” poderá traduzir-se numa “farsa campestre de contornos neo-românticos”, como sugere o libretista Carlos Tê, ou “uma vila velha de pinheiros transformada em vila nova de sobreiros pela mão de um Sobral, Amadeu, salvador e tudo”, como sugere o homólogo José Topa.

Sob a composição de Telmo Marques, o elenco de “Simplex” está entregue a Teresa Nunes (soprano), Miguel Leitão (tenor), Crispim Luz (clarinetista), Sérgio de A (pianista) e a Susana Lima (violoncelista), que nos remetem, em traços gerais, para a seguinte história: a repórter Geneviève chega a Vila Velha do Pinheiro a meio do discurso fúnebre do presidente da junta, Amadeu Sobral – numa homenagem a uma personalidade local. A repórter aborda o presidente sobre os métodos revolucionários da junta – simplex. O autarca explica as virtualidades implantadas por ele, tão avançadas em termos tecnológicos para tão recôndita vila portuguesa. Tudo se deve à vinda de BJ, um americano que se rendeu aos encantos da serra e é ‘adviser’ do presidente em todo o género de ‘start-ups’ rurais. O presidente convida a jornalista a conhecer a terra e os planos da autarquia. Geneviève vai-se rendendo aos encantos de Vila Velha do Pinheiro e a outros, que o coração não é de pedra. Telefonemas inoportunos, televisões avariadas, cupidos confluem para uma cerimónia final. Viva o amor, viva o avanço tecnológico, viva Vila Velha do Pinheiro!

Uma ópera cómica envolta nas subtilezas tecnológicas num possível retrato dos nossos dias, trazida até nós numa produção do Quarteto Contratempus 2019, com coprodução do Teatro Municipal do Porto, e que esta 6ª feira é levada à cena no Centro Cultural de Paredes de Coura.

CONCERTO DE NATAL EM PONTE DE LIMA APRESENTA A QUE É CONSIDERADA A ÓPERA MAIS ANTIGA DA HISTÓRIA

Concerto de Natal | Ludus Danielis - o Drama Litúrgico de Daniel

20 de Dezembro de 2019 – 22h00 – Igreja Matriz de Ponte de Lima

Na sequência da residência artística denominada III Encontro de Música Medieval de Ponte de Lima "Caminho Português de Santiago", que decorre em Ponte de Lima de 16 a 20 de Dezembro, o Concerto de Natal Oficial do Município, a cargo Ensemble Na Rota do Peregrino, composto por 10 músicos profissionais de Portugal, Espanha e Eslovénia, apresentará a estreia de uma nova interpretação do drama litúrgico “Ludus Danielis”, do século XIII, sexta-feira, 20 de Dezembro, às 22h00, na Igreja Matriz de Ponte de Lima, para celebrar o período da Natividade.

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O III Encontro de Música Medieval de Ponte de Lima "Caminho Português de Santiago" é um projeto sob direção artística de Maurício Molina (City University of New York) e direção geral de Daniela Tomaz (Ensemble Med), promovido pel’O Corvo e a Raposa Associação Cultural, em parceria com o Município de Ponte de Lima, o Teatro Diogo Bernardes e o Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos e com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte.

Ludus Danielis é um drama litúrgico de princípios do século XIII baseado no livro bíblico de Daniel, um drama apocalíptico bíblico de II a.C. A obra, compilada em latim por estudiosos da Catedral de Beauvais para ser interpretada dentro da igreja durante a época de Natal, está escrita principalmente em versos com melodias para solistas, grupos de cantores e coro.

Ainda que Ludus Danielis esteja pensado para ser interpretado dentro da igreja, a obra possui uma construção poética elaborada, com corais festivos, que nos remetem ao mundo da ópera, sendo mesmo considerada a ópera mais antiga da História.

Neste programa, o Ensemble Na Rota de Peregrino apresenta a primeira parte de Ludus Danielis (Daniel na corte de Baltazar) com cantores solistas e pequeno coro acompanhado por instrumentos musicais medievais (viela, cítola, instrumento, flauta transversal, flauta e tamborim, gaita de foles, harpa, sinos e percussões).

A interpretação musical e a sua encenação baseiam- se no estudo do contexto original, na notificação musical do manuscrito, nas convenções interpretativas da época e nas indicações incluídas no texto sobre o uso dramático do espaço dentro da igreja.

Ludus Danielis realiza-se no idioma original em latim, com a pronúncia histórica (latim-francês do século XIII). A introdução de diferentes secções da obra é realizada em português, assim como se inclui um texto escrito no programa, onde se resume a ação e o texto poético das diferentes peças.

Entradas gratuitas. Maiores de 6 anos

Na Rota do Peregrino Ensemble:

Mauricio Molina: Diretor artístico / percussão

Daniela Tomaz: Direção geral, flauta traversa e percussão

Jasmina Črnčič: Mezzo soprano / Rainha, Satrapae, Príncipe

Virginia Gonzalo: Soprano / Sábio, Príncipe / Harpa medieval

Jorge Luís Castro: Barítono / Rei Balthasar

Enrique Morales: Tenor / Daniel, Príncipe / Cítola

Thiago Cruvinel: Tenor e Dança / Sábio, Príncipe

Raúl Lacilla Crespo: Gaita medieval, flauta e tamborim, frestel

Anja Kolarič: Fídula

Carme Juncadella: Organetto

MAURÍCIO MOLINA | Direção artística e percussão medieval

Maurício Molina é um musicólogo e intérprete dedicado à reconstrução e interpretação da música dos séculos XI, XII e XIII. É Mestre em Interpretação Histórica de Mannes College of Music (New York) e Doutorado em Musicologia Histórica na City University of New York Graduate Center. É professor convidado no Centre International de Musiques Médiévales – Université Paul Valéry de Montpellier e professor de Cultura Medieval Islâmica e Antropologia Musical e Iconografia Medieval no consórcio universitário norte-americano IES Abroad Barcelona. Em 2010 publicou “Frame Drum in the Medieval Iberian Peninsula” (Reichenberger), livro que foi galardoado com o prémio Nicholas Besseraboff da American Musical Instrument Society como o mais distinto em organologia de 2010. O seu próximo livro “La canción monofónica secular y religiosa en el Occidente medieval (850-1200)” será brevemente publicado pela editorial Dairea. Maurício Molina é também diretor dos grupos de música medieval Magister Petrus, Ars Memorie e do Curso Internacional de Interpretación de Música Medieval de Besalú (Catalunha).

DANIELA TOMAZ | Direção geral, flautas e percussão medieval

Inicia os seus estudos musicais em 1990 no Conservatório Regional de Gaia, estudando com Pedro Castro, Pedro Couto Soares e Pedro Sousa Silva. Em 2008 prossegue com os estudos musicais no Departamento de Música Antiga da Hogeschool voor de Kunsten Utrecht (HKU), Países Baixos, sob orientação de Heiko ter Schegget em Flauta de Bisel e Wilbert Hazelzet em Traverso, graduando-se em Abril de 2012 Cum Laude. É Diretora do Ensemble Med, um laboratório de performance de música medieval europeia, com quem participou em diversos festivais de música dos Países Baixos e Portugal, destacando o Festival Percursos da Música, em 2017 e 2019. Dirige o projeto Raízes e Revolução, que estreou em Tbilisi e Poti (Geórgia) e participa também noutros Ensembles, nomeadamente Rosa Gallica (FR), Capella Duriensis (PT), Ensemble Ditirambo (MX), com concertos em Portugal, França, Países Baixos e México. É também licenciada em Arquitectura pela Universidade do Porto desde 2005, tendo escrito a sua tese final “Arquitectura e Acústica: o Espaço Sinestético”, da qual obteve 19 valores. É consultora da Association Européenne des Conservatoires (Utrecht/Bruxelas) desde 2011 e do Município de Famalicão desde Julho de 2018. Foi Diretora Artística na Academia de Música de Lagos de 2012 a Março 2018. Membro fundador de O Corvo e a Raposa Associação Cultural.

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SOPRANO ELISABETE MATOS: UMA VIMARANENSE À FRENTE DO TEATRO NACIONAL DE S. CARLOS

A soprano vimaranense Elisabete Matos acaba de suceder a Patrick Dickie na direcção artística do Teatro Nacional de São Carlos.

Elisabete Matos nasceu em Guimarães onde estudou canto e violino. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, mudou-se para Espanha a fim de completar a sua formação com Ángeles Chamorro, Marimí del Pozo, Félix Lavilla e Miguel Zanetti.

Depois da sua estreia na Ópera de Hamburgo como Alice Ford (Falstaff) e Donna Elvira (Don Giovanni), papel que voltou a cantar em Lisboa, Las Palmas e Santander, participou, em 1997, na inauguração do Teatro Real de Madrid, interpretando Marigaila na estreia mundial de Divinas Palabras, de Antón García Abril, ao lado de Plácido Domingo. Imediatamente, é convidada por Domingo para estrear o papel de Dolly na Washington Opera, numa nova produção de Sly, de Wolf-Ferrari, com José Carreras como protagonista. De seguida, interpretou o mesmo papel no Teatro Regio de Turim, no Japão (com a Washington Opera) e na Ópera de Roma, desta vez com Plácido Domingo no elenco.

Interpretou, entre outros papéis, Chimène em Le Cid, de Jules Massenet, no Teatro de la Maestranza de Sevilha e na Washington Opera, com Plácido Domingo; a protagonista de Margarita la Tornera, também com Plácido Domingo, no Teatro Real de Madrid; Elsa em Lohengrin, na sua estreia no Gran Teatre del Liceu de Barcelona; Mimí em La Boheme, no Teatro de São Carlos de Lisboa; La Voix Humaine, na Maestranza; Zaza, no Teatro Regio de Turim e na Opéra de Nice; Elisabetta, numa nova produção de Don Carlo no Teatro Real de Madrid e em Palermo; La Battaglia di Legnano, no Teatro Massimo Bellini de Catânia; Freia em Das Rheingold, em Turim, Ópera de Roma e Liceu de Barcelona; o papel titular de Suor Angelica, no Palau de les Arts de Valência; Tosca, no La Fenice de Veneza, Teatro Massimo Bellini de Catania, em Chipre (com a Arena de Verona), Porto, Messina, no Festival de Macerata, em Tóquio, Lisboa e Cardiff (com a Welsh National Opera); La Vida Breve, em Lisboa; Amelia Grimaldi de Simon Boccanegra, no Teatro Real e Catania; Sieglinde em Die Walküre, na Maestranza, Centro Cultural de Belém e Liceu de Barcelona; Senta em O Navio Fantasma, em Nápoles, Sevilha e Madrid; Katia Kabanova e Els Pirineus, no Liceu de Barcelona; Madame Lidoine de Os Diálogos das Carmelitas, no La Scala de Milão, dirigida por Ricardo Muti; o papel titular de La Dolores, no Teatro Real de Madrid; Gutrune (Götterdämerung) e Rosa (Gaudi) no Liceu de Barcelona; Amélia de O Baile de Máscaras em Nápoles e em Bari; Condessa de Capriccio, no Centro Cultural de Belém; Santuzza de Cavalleria Rusticana, no São Carlos de Lisboa e no San Carlo de Nápoles; Abigaille (Nabucco), em Toulon; a protagonista de Norma, no Festival de Mérida e no Teatro Villamarta de Jerez; Elisabeth de Tannhäuser, no Liceu de Barcelona; Iphigénie en Tauride, no Teatro Campoamor de Oviedo; Turandot, em Antuérpia, Gante, Jerez e Valência (no Palau de les Arts, sob a batuta de Lorin Maazel); La Gioconda, em Tóquio; Minnie de La Fanciulla del West, em Lucca (com o Maggio Musicale Fiorentino).

Entre os seus compromissos mais recentes destacam-se Gutrune (Götterdämmerung), com Zubin Metha, e Cassandre (Les Troyens), com Valery Gergiev, ambos no Palau de les Arts de Valência.

Após o seu êxito como Senta (O Navio Fantasma) no Teatro Real de Madrid, cabe referir entre os compromissos futuros de Elisabete Matos a estreia como Lady Macbeth, na Ópera Nacional do Reno (Estrasburgo), e Isolda (Tristão e Isolda), no Campoamor de Oviedo, além de Iphigénie en Tauride, no Liceu de Barcelona, e da sua estreia na Metropolitan Opera de Nova Iorque como Minnie de La Fanciulla del West.

Para além dos teatros líricos, Elisabete Matos apresenta-se com frequência nas salas de concerto, interpretando habitualmente lied e concerto sinfónico, num vasto repertório que vai desde Bach até à música contemporânea. Destacam-se um recital de canções russas na Fundação Gulbenkian de Lisboa e no Festival de A Corunha; a Nona Sinfonia de Beethoven em Cagliari, dirigida por Lorin Maazel (com quem actuou também em Milão), no Auditório Nacional de Madrid (sob a direcção de López Cobos) e na Gulbenkian; O Chapéu de Três Bicos de Manuel de Falla, com a Chicago Simphony Orchestra, dirigida por Daniel Baremboim; um concerto de árias de Mozart com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por Giuliano Carella; Offrandes, de Varèse, dirigida por C. Walmar; e os Wesendonk Lieder em Lisboa. Em Março de 2001, participou com Plácido Domingo, José Carreras e Mariella Devia, entre outros cantores de renome, no concerto que Zubin Mehta dirigiu em Parma em memória de Verdi, e que foi transmitido para todo o mundo.

Gravou o Requiem de Suppé com o Coro e Orquestra da Fundação Gulbenkian de Lisboa, sob a direcção de Michel Corboz, para a Virgin Classics; o papel titular de La Dolores, de Bretón, para a Decca, pelo qual foi galardoada com um Grammy em 2000; e Margarita la Tornera, de R. Chapí, para a RTVE, ambas com Plácido Domingo. Também com Domingo gravou em DVD a ópera Le Cid, de Massenet, com a Washington Opera. Recentemente, foi lançado em DVD O Chapéu de Três Bicos, de Manuel de Falla, com a Chicago Simphony Orchestra, dirigida por Daniel Baremboim.

Elisabete Matos foi nomeada Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa.

Foi galardoada com a Medalha de Ouro por Mérito Artístico da Cidade de Guimarães.

SOPRANO VIMARANENSE ELISABETE MATOS ATUA NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM, NO PRÓXIMO DIA 28 DE ABRIL, PELAS 17 HORAS, NO ÂMBITO DOS "DIAS DA MÚSICA"

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SOPRANO VIMARANENSE ELISABETE MATOS ATUA HOJE NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

A taipense Elisabete Matos atua amanhã no Centro Cultural de Belém

A consagrada soprano Elisabete Matos atua este domingo, às 17h, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. O concerto será dirigido pelo maestro estónio Kristjian Jarvi. 
O concerto Quatro Últimas Canções integra obras de R. Strauss Macbeth, Op. 23; R. Strauss Vier letzte Lieder, Op. posth. e A. Dvořák Sinfonia N.º 8, Op. 88.

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Reproduzimos as declarações de Elisabete Matos ao site da OML.

“QUAIS AS SUAS EXPECTATIVAS PARA O CONCERTO DESTE DOMINGO COM A ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA?

A expectativa de um músico é servir sempre a música ao mais alto nível. Com esta fabulosa obra de Strauss, “Vier Letzten Lieder”, para Soprano e Orquestra, desejo encontrar a inspiração da minha vocalidade e, juntamente com a Orquestra Metropolitana e o Maestro Järvi, servir humildemente a Strauss em comunhão com Hesse e Eichendorff.
A vida é uma caminhada que começa ardente e acaba na esperança da redenção! Assim espero sentir-me quando terminar o concerto do próximo domingo no CCB, com a sensação de que a caminhada sempre merece a pena se formos honestos e nos entregarmos à música de alma e coração.

O QUE PODEM OS ESPECTADORES DESTAS CANÇÕES DE RICHARD STRAUSS?

O público esperará com estas canções encontrar-se uma vez mais com Strauss e com os seus intérpretes e poder celebrar a beleza e força da arte. Estou confiante que tudo faremos para servi-lo, prestigiando assim o talento da criação.

VOLTA A ATUAR AO LADO DA ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA. COMO TÊM SIDO ESTAS EXPERIÊNCIAS?

Cada reencontro com a Orquestra Metropolitana é sempre para mim um motivo de alegria, de orgulho no trabalho sério, escrupuloso na qualidade e na permanente ideia de superação. Este será mais um desafio e é por isso que agradeço o convite e desejo à Orquestra Metropolitana de Lisboa as maiores venturas.

PARA ESTE CONCERTO, CONTARÁ COM O PREMIADO MAESTRO KRISTJAN JARVI. É MAIS UMA GARANTIA DE SUCESSO?

Sim, claro. Estou convencidíssima que com a direção do Maestro Kristjian Järvi, teremos todas as condições para um trabalho de sucesso e alta qualidade! Empenho não vai faltar.”

Fonte: Notícias das Taipas

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